quarta-feira, 1 de abril de 2009

Marvin Gaye: 25 anos de saudades

Meu dia foi tão cheio hoje que não pude preparar a homenagem que gostaria para este que foi um dos maiores cantores, compositores e intérpretes de todos os tempos.

Marvin Gaye, assassinado pelo pai há exatos 25 anos - um dia antes apenas de seu aniversário de 45 anos.

Eu recomendo que você conhece toda a carreira dele, mas se você quiser algumas dicas: ouça sempre Let's get it on (super sexy, como diria Nick Hornby, "nunca haverá uma introdução de música tão linda e perfeita como a desta canção"), I heard through the grapevine (o maior sucesso da Motown até seu lançamento nos anos 60, música que entrou no álbum de Marvin porque ainda tinha espaço sobrando), What's goin' on (um dos ícones na música contra a Guerra do Vietnã, onde Marvin tinha um de seus irmãos, e que acabou virando lema contra qualquer guerra estúpida, bélica ou não), Ain't no mountain high enough (gospel magnífico usado em várias trilhas sonoras e na qual faz uma de suas parcerias com Tammi Terrell, cujo colapso durante um show com Marvin e posterior morte levou o cantor à depressão profunda) e Sexual Healing (seu último sucesso, cujo nome despertou dúvidas quanto ao seu significado, mas cujo clipe, a mim, não deixa a menor dúvida sobre como ele pretendia se curar.)

Pronto, bastam essas e você já se tornará fã. Ouça o resto, então, e você fará como eu: colocará Marvin Gaye entre seus artistas preferidos.

Teve uma vida bastante conturbada, cuja relação com o pai nunca foi boa e acabou culminando com o trágico assassinato daquele triste 1º de abril de 1984 e cuja arma o próprio Marvin Gaye, em recuperação contra as drogas, havia dado ao pai e a outras pessoas com as quais convivia porque estava com mania de perseguição.

Um ano antes daquele trágico desfecho em sua vida ganhou o Grammy como melhor performance masculina de R&B e melhor instrumental por Sexual Healing. Também fez essa performance super sensual do hino nacional americano:



Coisas de Marvin Gaye, o eterno!

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