quinta-feira, 17 de abril de 2008

Guga, Gugaaa

Se tem uma coisa que me dá prazer na vida é ver o Guga jogar. Acabei de acompanhar mais um jogo de sua "turnê" de despedida das quadras. Foi seu último jogo oficial em solo brasileiro. Agora, ele parte pra Monte Carlo, Barcelona e, ai meu Deus arrumem um estoque de lenços para mim, em Roland Garros. Mas isso aí é lá pra frente.

Falemos das partidas no Aberto de Florianopolis.

Na terça, Guga surpreendeu e eliminou o colombiano Carlos Salamanca. Motivadíssimo, o tricampeão de Roland Garros emocionou o público que lotou a arena do Estádio Guga Kuerten no Costão do Santinho, em Floripa, e cravou 6-4 tanto no primeiro quanto no segundo set. Era a segunda vez que Guga passava para a segunda fase de um dos torneios que disputa nesse último semestre nas quadras afora - a outra havia sido no ATP de Miami, quando disputou dois jogos pelas duplas na Flórida.

Hoje, Guga podia ter vencido a partida e se superado novamente. Dominava o primeiro set, sempre aplicando revezes nos saques do também brasileiro Franco Ferreiro, mas errou quando não devia e perdeu o primeiro set por 5-7. No segundo, já sentindo as dores da lesão que o afastou das nossas vistas e do circuito da ATP, chegou a estar perdendo por 0x3.

Mas presenteou seus fãs com jogadas que nos relembraram seus melhores dias e sorriu. A alegria e o prazer dos velhos tempos se fizeram notar novamente. É verdade que ele perdeu no tie break e o segundo set por 7-6, mas o mais importante ele provou que sempre estará com ele e é isto que nós que tanto gostamos dele queremos ver: os olhos dele brilhando de felicidade.

Barbudo em homenagem ao pai, falecido quando Guga ainda era criança, sacou de sua costumeira e conhecida simpatia demonstrando todo seu carisma, toda a simplicidade, toda a beleza que nos arrebatou desde que ele conquistou seu primeiro título importante, lá por 1997.

É esta lembrança que sempre estará viva nos nossos corações: a do Guga que não precisou sair do país nem da cidade onde nasceu para aperfeiçoar o dom que Deus lhe deu. O Guga que não mudou seu jeito descontraído e irresistivelmente comum de ser. Autêntico. Simples.

Simplesmente Guga!

Valeu, campeão, valeu!

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