domingo, 8 de novembro de 2009

O dia em que me casei no Cristo Redentor - uma introdução

Culturalmente, as mulheres crescem ouvindo sobre casamentos. Sejam os felizes, sejam os não tão felizes assim. A gente já lida com eles desde o momento que nasce e os observa bem de perto a partir do matrimônio de nossos pais. Dependendo de como ele seja, a gente quer um igual ou um completamente diferente.

Na infância, o que não falta é boneca vestida de noiva. Na adolescência, o que não falta é livrinho de romance que você pode comprar seja por alguns trocados em alguma banca de revista seja em uma livraria das mais caras.

A história de amor de um casal, a gente sempre ouve falar, parece ser fadada a ter véu, grinalda e um buquê em um dia que tende a ser um dos mais inesquecíveis da nossa vida.

Eu nunca sonhei em passar por isso.

Mas me rendi ao clima de capítulo final das novelas quando soube que era possível realizar casamentos na Capela de Nossa Senhora da Aparecida, aos pés do Cristo Redentor, sim, aquele mesmo no Rio de Janeiro.

Pensei: existe lugar melhor para coroar o nosso relacionamento de nove anos de namoro, noivado e convívio diário, depois de tantas intempéries, casando no alto de uma montanha da cidade que me trouxe à vida novamente?

Junte-se isso ao fato de que até hoje comemoro e agradeço aos céus ter sobrevivido a um período do qual achei não ser capaz de sair (por mais que eu tenha compartilhado o que passei com a síndrome do pânico em 2008, só eu e quem mais sofre com essa doença sabe o quanto estar vivo é importante) e pronto: a decisão por realizar uma cerimônia religiosa e receber as bençãos de Deus no alto do Corcovado estava tomada.

Convencer o noivo foi fácil. Ele sabia os motivos de ser lá e o porquê de estar ser a hora certa para fazermos isso.

Quase todos as outras pessoas, convidadas ou não, queridas ou não, acharam uma loucura; questionaram a necessidade de ser lá e algumas até (eu sei, não apenas desconfio) desejaram até que o casamento não acontecesse seja por terem uma mente tacanha seja por inveja seja por maldade ou seja até por não gostarem tanto da gente assim.

Na maioria das vezes, eu fui paciente em explicar. Em outras, nosso bom Deus segurou minha boca e me fez calar.

Vocês, meus querido cinco leitores, sabem que o casamento aconteceu, mas nem todos fazem ideia dos bastidores desta que acabou se tornando uma grande comédia romântica, com direito a um quê de aventura, a muitas reviravoltas no roteiro, a lágrimas, a sorrisos e a grandes percalços que o casal protagonista desta história precisou passar para, de novo, reafirmar o amor que sente.

Pois, então, preparem a pipoca e saibam que a história que virá nos próximos posts realmente aconteceu.

Aguardem.

Vem aí... A VERSÃO DA NOIVA.

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4 Comentários:

Blogger Expedito Paz disse...

Só quem esteve lá vai entender tudo...:)

8 de novembro de 2009 às 22:05  
Blogger Ron Groo disse...

Fiquei com vontade de escrever um conto com o mote do seu casamento, mas não consegui te achar para pedir permissão.

Se puder veja o que fiz para o nascimento do filho de um amigo, tá no blog com o nome de: Jeito de corpo.

10 de novembro de 2009 às 13:07  
Blogger GGUEDES disse...

Gil,
Quem torceu contra é tacanha. Nem merece ser lembrado.
Eu vi as fotos no álbum da picasaweb e fiquei emocionada. É lindo nas fotos e deve ter sido fabuloso ao vivo (pena eu não ter podido ir). Parabéns mais uma vez. E toda a felicidade do mundo para vocês.

Beijos

16 de novembro de 2009 às 01:41  
Blogger dea disse...

eu já seee-eeei tchururuuu

1 de dezembro de 2009 às 20:40  

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