segunda-feira, 21 de abril de 2008

Futebol e cinema

BOLA NA ÁREA

Nada como ter um irmão que torce pelo mesmo time que a gente e se dispõe a pagar nosso ingresso no último jogo do campeonato, aquele no qual a faixa de campeão será entregue.

Ontem, minha tarde estava programada para ser regada a cinco horas de clipes dos anos 80 pela VH1. Mas na última hora, recebi a ligação que mudou.

E lá fui com ele e minha cunhada para vermos Sport x Náutico lá na Ilha. O jogo foi muito bom, apesar daquele juiz larápio ficar nos prejudicando e só enxergar os lances a favor do time dos Aflitos. Tivemos um penalti perdido (vai fazer isso no Brasileirão que eu boto teu nome na boca do sapo, viu?) ainda no pimeiro tempo e no segundo o fela da gaita do bandeira não validou um gol legítimo nosso - aliás, só ele e o árbitro não enxergaram que a bola entrou porque até o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, que estava lá no estádio, viu.

O resultado, de toda forma, não influenciou em nada o campeonato, uma vez que tínhamos consolidado o TRI na quarta-feira passada, mas é sempre bom tirar uma casquinha, né?

VAI UMA PIPOQUINHA AÍ?

Hoje foi aquela típica segunda-feira de feriado. Com noivo ausente, sem um tostão no bolso e pai dando suas saidinhas mundo afora, que restou-me fazer: depois de lamber as crias postiças, ou seja, meus lindos sobrinhos, fui caminhar.

Já passava das 8h, mas como o sol não estava forte encarei aí uns bons seis quilômetros. Ou mais, eu nunca sei a distância exata, mas deu mais ou menos uma hora de caminhada.

Para me recuperar de tamanho esforço, que fiz?

Fui checar a programação de filmes da TV a cabo. Eis que me deparo com a gratíssima surpresa para 15 minutos dali para frente. Nada mais nada menos que Um bonde chamado Desejo (ou, se você preferir Uma rua chamada Pecado).

Vocês já viram?

Não?

Ah, meus queridos cinco leitores, pois chega quase a ser um sacrilégio. Vou só dizer quem está no elenco principal. É um tal de Marlon Brando e uma tal de Vivien Leigh. "SÓ ISSO"!

O filme de 1951 do diretor Elia Kazan, aquele mesmo acusado de dedurar os artistas na época do marcarthismo, é baseado na obra de Tennessee Williams.

Quer saber mais?

Pois deixa eu só dar uma resumidinha: Blanche (Leigh) vai morar com a irmã e o cunhado depois de se meter em umas encrenchas lá nos cafundós das brenhas onde ela vivia. O problema é que Marlon Brando é do tipo durão-a-casa-é-minha-e-eu-odeio-que-invadam-minha-privacidade. Pois durante CINCO meses eles precisam conviver juntos com o agravante da irmã da personagem de Vivien estar grávida.

Dá para ter uma idéia já, né?

A grande dúvida do final do filme: o personagem do Brando teria mesmo estuprado a personagem da Leigh?


Até hoje eu não sei, mas realmente sou inclinada a achar que sim.

A obra é mais um primor de interpretação de Brandon e um papel à altura de Vivien 12 anos depois do estrondoso sucesso de E o vento levou...

Uma das cenas clássicas do filme é o Brando gritando o nome da esposa (Stella) suplicando para que ela volte para casa depois de ele ter lhe dado um tapa na cara.

Se eu recomendo?

Para você ter uma idéia, mesmo tendo o filme em casa, sempre que posso eu vejo as reprises na TV.

Tá esperando o quê que ainda não foi desenrolar o seu?

Bom, depois dessa pancada logo às 10h da manhã, eu achei por bem assistir a um DVD chamado Contos do Coração, da Disney.

Durante uma hora e dez minutos a gente acompanha algumas historinhas clássicas de amor dos personagens famosos que Walt Disney criou. Meus preferidos são o do Pluto apaixonado e aquele onde o Pato Donald perde a memória depois que é atingido por um vaso, vira cantor de sucesso, esquece a Margarida e ela, desesperada, conta toda a sua agonia para recuperar o Pato amado.

Simplesmente impagável!

Aliás, corre que tá em promoção nas Americanas.

No embalo, passei o resto do dia vendo filmes ou cenas que eu tanto amo.

Entre os filmes, eu vi inteiro dois de Elvis:

The trouble with girls (Lindas encrencas: as garotas) e Double Trouble (Canções e confusões).

O primeiro conta com a presença de John Carradine e Vincent Price. É de 1969 e o penúltimo filme feito por Elvis. A história é bobinha, maaaaaaaaaas em compensação na trilha tem Swing down sweet chariot e a maravilhooooooooooooooosa Clean up your own backyard.

Curiosidade sobre o filme? Ele deveria ter sido rodado 10 anos antes e sabe quem o estrelaria? Um tal de Glenn Ford. Dá pra tu? Ah, vai me dizer que nunca viu Gilda? Não? Mais uma chance: o Jonathan Kent, no primeiro Superman. "SÓ ISSO".

Em 1964, o filme seria estrelado por Dick Van Dyke maaaaaaaaaas também não deu. E assim fomos brindadas com a apresentação de um Elvis lindíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiisimo!


Putz grila, sério, gente, ele tá lindo, aliás, eu sei que ele é lindo, mas nesse filme... dá uma busca aí no youtube e procura pelo clipe de Clean up your own backyard que você vai ter uma noção do que estou falando.

Jesus, Maria, José!!!!

Tá achando que acabei?

Xi, tá frio.

Aí me danei a ver cenas de alguns de meus filmes favoritos e os que estavam mais a mão mesmo:

Muito bem acompanhada - The wedding date (alguém me dá o Dermot Mulroney de presente para mim, por favor? Pode vir desembrulhado já, tem problema não, viu? Ah, não.. esse você conhece.. é aquele d'O Casamento do meu melhor amigo).


Ah, a cena em questão? hahahahahahhahaha Se você alugar ou comprar (tá em promoção nas Americanas também) avança até a parte onde ele encosta ela no carro que você vai entender, tá)?:P

Na seqüência, revi o affair entre um dos atores mais bonitos da história do cinema, Montgomery Clift, e a Jennifer Jones, em Quando a mulher erra (Indiscretion). Ai, não teria sido nada mau estar na pele dele contracenando com ele naquele trem da Itália. Se você não conhece os trabalhos feitos por Monty, faça um favor a si mesmo e confira: A um passo da eternidade (linda a cena dele chorando enquanto toca o trompete em homenagem à morte do personagem do Frank Sinatra, Rio Vermelho, quando ele contracena com um implacável John Wayne entre outros.)

Intercalando com algo mais "pesado", revi trechos de Sin City (A cidade do Pecado). O filme conta com meu eterno amado Bruce Willis e o tentador Clive Owen. Além de ser bem contado e ter ótima fotografia, Robert Rodriguez, Frank Miller e Quentin Tarantino ainda conseguiram a proeza de fazer o Mickey Rourke atuar bem. Imperdível! A cena... ah, eu confesso que morro de inveja da Rosario Dawson e da Jessica Alba em certas cenas do filme:P

E o que dizer de Interlúdio (Notorious). Não é porque o filme tem cenas rodadas no Rio que eu gosto dele, eu gosto dele e pronto. Além da sempre charmosa Ingrid Bergman tem ele... gente... ele... C-A-R-Y G-R-A-N-T. Preciso dizer mais alguma coisa PELO AMOR DE DEUS? Esse eu vi praticamente todo:P Num resisto ao Cary, não tem jeito.

Depois emendei com filmes MAIS OU MENOS parecidos: Ruas de Fogo (Streets of fire) e Warriors (esqueci o nome dele em português). O primeiro é fruto do segundo, só que sem toda aquela danação de gangue. Eu AMO a trilha sonora e o jeitão rebelde do Michael Parré. O segundo não faz o meu gênero, mas eu o vi em algumas madrugadas já nos longínquios anos 80 e pronto... me encantei com o Michael Beck (que um ano depois protagonizou Xanadu com a Olivia Newton-John) e pronto, mandei até importar o filme pra revê-lo sempre que quisesse. A cena que eu gosto? Ah, se os trilhos do metrô de Nova Iorque falassem...

Para relaxar... que tal rever uma das cenas românticas mais lindas e doces do cinema? Simples: é só ver Christopher Plummer se declarando para Julie Andrews em A noviça rebelde (The sound of music) e pronto: seu coração é arrebatado por tamanha ternura. É um top 10 sem dúvidas!

Outra doçura é Alguém muito especial (Some kind of wonderful). Eu sei que sou uma das poucas pessoas que conheço, na verdade a única, que acha esse filme o melhor dos filmes adolescentes dos anos 80. Mas eu não só acho como tenho certeza. O mocinho não ficou com a gostosona e sim com a amiga de infância que todos (inclusive ele) achavam que era lésbica, dá para não dar 10 ao filme? A cena deles dois testando se ele saberia beijar bem a chatinha da Amanda Jones é INESQUECÍVEL! Mary Stuart Masterson rouba o filme tanto do Eric Stoltz como da Lea Thompson (que trabalhou também em De volta para o futuro). Se o youtube deixar, clica aí e veja a cena:



E, para encerrar com chave de ouro, ele: Blade Runner (O caçador de andróides). Olha para ser chamada na chincha (ou xinxa, não sei como escreve) pelo Harrison Ford daquele jeito... eu não me incomodaria nada em ser uma replicante viu? Aff, chega dá um calor:P

Não, eu não tô carente, mas adoro apreciar as coisas boas da vida.

Tô certa ou tô errada?

1 Comentários:

Blogger GGUEDES disse...

Está certíssima!!!

Beijos e namarië.

21 de abril de 2008 às 23:10  

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