terça-feira, 22 de setembro de 2009

À personagem que eu queria ser

Quando você é criança é muito comum você imitar seus personagens preferidos e querer ter tudo o que for lançado no mercado com o nome ou o rosto dele. Comigo, a coisa não foi diferente. Mas, no caso da Emília, mais do que ter as répblicas da boneca - como essa aí do lado (e eu tive três) - eu queria SER igual a ela. Mais: eu queria ser ela. Hoje, a Emília que primeiro me conquistou o coração se foi. Doente, Dirce Miggliacio foi para o céu, onde é o lugar das estrelas.

No caso dela, uma estrela de luz arrebatadora e, por isso mesmo, marcante.

Quando a Zilka Salaberry morreu eu também estava em um lugar onde não podia derramar as lágrimas que assim como hoje me vieram naturalmente aos olhos ao saber da triste notícia. Dói ver as pessoas que marcaram a nossa vida indo embora.


Aqui, uma das cenas clássicas da Dirce como Emília, quando a boneca aprende a falar:


Sempre me senti uma criança privilegiada por ter "vivido" o Sítio.



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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Adeus, Patrick Swayze

Morreu hoje o ator Patrick Swayze.

O que dizer?

É difícil. Câncer é uma doença filha da p... como toda doença capaz de acabar com a vida de alguém.

Seus dois filmes mais famosos eu vi no cinema.

Dirty Dancing, apenas uma vez, num domingo à noite, em 1988. Sempre gostei de musicais e filmes com música. Saí do Veneza querendo entrar num curso de dança de salão tamanha a leveza que os passos de Patrick pareciam ter.

Tempos depois soube que ele e a Jennifer Grey não se suportavam e na hora eu pensei que a mesma coisa tinha acontecido com o Clark Gable e a Vivien Leigh em E o vento levou.

Quando fui a Nova Iorque, em agosto de 2007, quase pude ver uma sessão do filme no cinema novamente, por ocasião dos 20 anos dele. Mas a estréia só aconteceria três dias depois do meu retorno.

Ghost foi, de longe, o filme que mais vi nos cinemas. Em nenhuma delas, eu arrumei um lugar para sentar nas poltronas, todas as três foram no chão do Veneza. Na primeira vez, estava sozinha, vi logo depois da aula (estudava perto). Na segunda, fui com amigas da escola e na terceira com meu irmão e minha cunhada.

Me encantava a beleza suave e a naturalidade com que a Demi Moore vivia a sua Molly e a química entre o Patrick Swayze e a Whoopi Goldberg era algo realmente sensacional e gostoso de se ver. Foi Patrick, aliás, quem meio que botou a Whoopi no filme. Deu tão certo que ela ganhou o Oscar.

Quando soube que ele estava com câncer e no pâncreas, imaginei que não viveria muito, mas não achei que iria tão rápido.

Nessas horas, eu só me pergunto, que Deus me perdoe, por que isso não acontece com gente ruim?

RIP, Patrick, e obrigada pelas boas lembranças da minha adolescência.

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Oficialmente casados

Cá estou teclando, meus querido cinco leitores, em meu primeiro dia oficialmente e civilmente como uma mulher casada.

A cerimônia foi ontem, no Fórum Joana Bezerra, onde - pela minha contagem - mais de 30 casais oficializaram sua união.

Tinha gente de todos os tipos, o que sempre me deixa feliz. Eu gosto dessa mistura de cor, de tamanhos, de classe social.

Expe, de terno; eu, de vestido vermelho lá esperamos por cerca de duas horas até o juiz chegar e nos oficializar como marido e mulher.

A cerimônia em si foi rápida. Se me emocionei? Um pouco. Nada de lágrimas. Isso, acho, tá guardado pro Rio.

Dissemos sim com a convicção do sentimento que nos une há nove anos e que espero siga conosco até o fim de nossos dias.

A todos que nos tiveram no pensamento e no coração todo esse tempo e especialmente ontem, meu sincero obrigada.

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