domingo, 31 de agosto de 2008

Múmias, pesadelo, ressaca, Gustav

Depois de passar quase toda a manhã de ontem me sacudindo e cantando, fui almoçar com mainha e de lá fomos pegar um cineminha. Por incrível que possa parecer, foi a primeira vez que fomos ao cinema juntas desde que eu era criança e ela levava a mim e a meu irmão para ver Os Trapalhões ora no São Luiz ora no Ritz/Astor. E isso já tem aí uns... 20 e poucos anos - acho que o último foi, se não me falha a memória, A filha dos Trapalhões.

Pois bem.

Ontem, eu estava pensando em ver a comédia do momento com Ben Stiller e Robert Dawney Jr, mas mainha acabou esquecendo os óculos em casa e acabamos optando por algum filme dublado. E isso, pela hora que chegamos no Tacaruna, significava para mim rever o terceiro longa d'A Múmia. E sabe o que foi estranho? Enquanto comíamos o pacotão de pipoca, eu acabei me descobrindo gostar da película nesta segunda conferida das novas aventuras de Brendan Fraser na pele do aventureiro Rick O'Connor.

Depois ficamos esperando meu irmão nos pegar. Como ele levou três horas para aparecer, acabamos fazendo algo que detestamos mas que quando decidimos fazer nos dedicamos de coração e bolso abertos: C-O-M-P-R-A-S! Resulado: cheguei em casa por volta das 23h e pouco depois já estava dormindo.

Maaaaaaaaaaaaaas....

Eu já disse que, vira e mexe, eu tenho pesadelos? Pois é, eu tenho. Com monstros gigantes, com ondas gigantes (bastante corriqueiro, aliás)... o desta madrugada foi novo: sonhei que me salvava de uma explosão em um avião pouco depois que ele decolava e onde vários amigos meus estavam. Acordei com o coração aos pulos por volta de 1h30 da manhã e isso acabou prejudicando meus planos para hoje. Ia à praia, mas o sono perturbado me fez bater um recorde: acordei às 11h da manhã!!!!!!!!!!! Nunca tinha demorado tanto a acordar.

E o danado é que está um lindo de sol! Buaaaaaaaaaaaaaaaa

Ok, mas nada de desânimo. Já que o dia pra se divertir fora de casa ficou meio inviável, o negócio é fazer o que faria amanhã (faxina) para amanhã cair na gandaia novamente, não é?

E enquanto eu fazia isso, acabei ouvindo o noticiário da CNN. Um assunto triste domina o noticiário em período de eleições presidencial: o furacão Gustav. Mais uma vez, exatamente três anos depois, Nova Orleans e a população do Golfo se vê às voltas com o temor de mais uma tragédia.

Os moradores da mais famosa cidade da Louisiana já estão sendo evacuados e é impressionante as filas de carros em pontes e estradas de saída de Nova Orleans, em frente a postos de gasolina e todo o resto da cidade um deserto. O prefeito, Nagin, o mesmo da época do Katrina, avisou aos saqueadores de plantão que eles ainda têm tempo de deixar a cidade porque se forem pegos irão diretamente para a prisão sem choro nem vela. Foi dobrada a quantidade de militares e da força policial em Nova Orleans para tentar minimizar os efeitos do furacão no coração das pessoas, vamos dizer assim.

E, como ocorreu na época do Katrina, nem todos querem ou podem sair.

Esperemos que Bush não vacile na hora de ajudar como fez em agosto de 2005.

Nova Orleans merecia uma sorte melhor.

sábado, 30 de agosto de 2008

Primeiro dia de férias

Adoro manhãs de sábado e quando elas têm aquele gostinho magnífico de que todas as outras serão igualmente recheadas com o doce sabor da liberdade eu confesso amar ainda mais.

Nada de horários para acordar. Para comer. Para ir à academia.

Enfim, zero obrigações. 100% festa!

E festa sem música não é a mesma coisa, não é, meus queridos cinco leitores?

A impressão que tenho é de que à medida que as músicas se sucediam o tempo começou a melhorar, animado que estava ou contagiado que ficou com o sentimento que me domina o coração desde ontem.

O sol abriu e dias de sol já me são naturalmente felizes.

Quando estou feliz, cantar e dançar são duas coisas que parecem tomar conta do meu corpo. A boca parece abrir com vontade própria, pernas, braços e o resto todo passam a se mexer como se isso fosse tão involuntário e ao mesmo tempo tão importante e natural quanto respirar e o coração bater.

Resumindo: selecionei várias músicas para sacudir os ossos, as gordurinhas, os peitos e meus cabelos cacheados, AUMENTEI O VOLUME e meus vizinhos devem estar até agora se perguntando se vai ser assim todos os dias.

Weeeeeeeeell...

Vai depender.

Do que me der na telha.

Por enquanto, dá licença que vou cair na gandaia.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Update

Pequim 2008

As Olimpíadas acabaram e eu mal pude atualizar o blog. Foi mal, meus queridos cinco leitores. Mas assim... no geral, eu gostei bastante. O Brasil conquistou medalhas que eu não esperava (o bronze do Cielo por exemplo) e vôlei feminino. Como eu disse antes dos Jogos começarem, time pra vencer elas tinham, me preocupava a cabeça delas. Graças a Deus, Zé Roberto conseguiu fazê-las relaxar e apenas jogar.

A resposta foi dada em quadra.

O atletismo deixou a desejar, porém eu confesso que só esperava algo mesmo no salto em distância (mas não o ouro) e na maratona.

Gostei muito do vôlei masculino ter chegado na final e convenhamos: os EUA foram a melhor equipe da competição, mereceram o primeiro lugar no pódio!

No geral, eu achei que Bolt foi o grande nome da Olimpíada. Por mais que enalteçam o Phelps (e ele merece isso), eu acho que o Bolt foi sensacional. Phelps não desacelerou em nenhuma prova, já o Bolt dominou os 100m de uma forma que eu nunca vi na vida. Parabéns pra ele!

Mas acho que a grande tônica da competição foi mesmo a globalização das nacionalidades dos atletas. Explico: muitos foram aqueles que acabaram se naturalizando e competiram por uma nação diferente da sua de origem. Além das duplas brasileiras do vôlei de praia que disputaram sob a bandeira da Geórgia, muita gente acabou debandando por outro país. Na Maratona ou foi em uma das derradeiras do Atletismo, por exemplo, tinha um africano que competiu... pela FINLÂNDIA e ele em nada lembrava o rosto do Kimi Raikkonen ou do Mika Hakkinen - os naturais daquele país que eu mais conheço.

E que venha Londres!

Síndrome do pânico

Tentei o mês de agosto todo e não consegui ser atendida pela psiquiatra, o remédio acabou e meio que tô voltando a dormir sem ajuda medicinal.

Resultado: hoje a psicóloga me deu alta!

Obaaaaaaaaaaaaaa!

Aumento salarial

Quer outra notícia boa para tornar essa sexta-feira digna de comemoração? O aumento da gente foi assinado por Lulinha paz e amor e em outubro ganharemos a nova bufunfa, com direito a retroativo de 1º de julho.

Vou enfiar o pé na jaca pra comemorar hahahahahaha

Férias

Para completar minhas férias começaram hoje e vão até o dia 10 de setembro. Ainda não sei ao certo o que farei, mas uma coisa é certa: o celular permanecerá desligado durante a semana.

Como diria a Madonna...

HOLIDAY... CELEBRATE!!!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O domingo olímpico e a noite/madrugada/manhã que vem por aí

Depois da emocionante vitória de César Cielo nos 50m livres, a expectativa era grande para a próxima "douradinha" do Brasil. Ela parecia estar certa para vir pelo talento e trabalho duro de Diego Hypólito na final do solo da ginástica artística masculina ontem.

E ele rumava para tal feito inédito quando o inesperado aconteceu: ele caiu. Na última acrobacia. Naquela que ia encerrar a sua performance. No instante final de um momento que parecia mágico e deliciosamente histórico.

Desconsolado, o brasileiro seguiu para um canto e lá permaneceu no restante da prova com a cabeça baixa. Deu dó, muito dó. Ele era o favorito. Não havia esbanjado empáfia um momento sequer, apenas a certeza que até a Sports Illustrated havia batido o martelo: o ouro era dele.

Depois pediu desculpas ao Brasil. Como se tivesse do quê. De nos ter dado esperanças ? Qué isso, Diego! Nós é que te pedimos perdão, isso sim. Pelo incentivo esporádico, pelo preconceito de alguns, por não tornar tua modalidade mais popular, pela incompreensão em certos momentos até.

Continuaremos torcendo por você, cientes de que os momentos alegres estarão de volta em breve, viu?

Logo depois de Diego, foi a vez de Jade Barbosa participar da final no salto sobre a mesa (antigo cavalo). Pegou um sétimo lugar e disse que em Londres estará menos nervosa. Tomara, Jade, e sucesso até lá!

Daiane dos Santos bem que tentou, mas acabou cometendo dois erros iguais (saiu das linhas demarcadas no solo) e acabou em sexto lugar. Valeu, garota! Seu lugar na história já está mais do que garantido lá no topo, tá? E que peninha me deu da Fei Cheng chorando, tão novinha, por ter caído no solo e saído da disputa por mais uma medalha. As lágrimas da menina conquistaram o coração de muita gente ontem. Inclusive o meu!

À noite, o cansaço nos venceu, mas soubemos da vitória do Brasil quando acordamos no final do tiebreak entre Polônia e Rússia pela última rodada do vôlei masculino. A vitória dos polacos ajudou o Brasil a terminar em primeiro lugar e agora os comandados de Bernardinho vão disputar vaga nas semifinais contra a China.

Ah, e eu já ia me esquecendo....

Vocês viram a final dos 100 m rasos? O QUE É AQUELO UZAIN BOLT? Gente, isso é que é ganhar com folga!!!!!!!! Com o pé nas costas!!!!!!!! Brincando!!!!!!!!! Isso é que é superioridade!!!! Espero que ele não seja um novo Ben Johnson (e eu acredito que não seja mesmo), porque aquilo que ele fez foi F-A-N-T-Á-S-T-I-C-O!!!

O Phelps bateu não sei quantos recordes, venceu oito provas, mas eu não lembro dele ter simplesmente desacelerado em alguma delas como o Bolt fez no final dos 100m rasos! Ainda tô chocada, surpresa e mal posso acreditar que vi aquilo!!!!!!!!!!

Não vou comentar nada sobre o episódio lamentável que envolveu e prejudicou o desempenho da Fabiana Murer hoje cedo no salto com vara, ok?

E antes de passar para a programação de logo mais, MEUS PARABÉNS PARA AS MENINAS DA VELA QUE CONQUISTARAM A PRIMEIRA MEDALHA NA MODALIDADE PARA AS MULHERES BRASILEIRAS.

E TAMBÉM ÀS MENINAS DO FUTEBOL PELA CLASSIFICAÇÃO À FINAL.

Valeu, garotas!

Agora, veja o que tem de melhor hoje à noite e amanhã:

Às 22h tem um jogão: Renata/Talita jogam a semifinal do vôlei de praia contra a dupla norte-americana Walsh/May, que eliminou Ana Paula/Larrisa durante o final de semana.

A partir das 22h40 começam as eliminatórias do salto em distância feminino com a Maureen Maggi brigando por uma medalha.

1h da matina, José Roberto Guimarães bota as meninas do vôlei em quadra para lutar pela quinta classificação seguida à semifinal olímpica, desta vez contra as japonesas.

A partir das 4h tem a apresentação do dueto brasileiro do nado sincronizado na rotina livre. As meninas vão se apresentar com o frevo pernambucano como tema.

Às 6h46, o brasileiro Paulo Carvalho disputa uma vaga para garantir ao menos o bronze no boxe contra o Yampier Hernandez. Um pouco depois, às 8h16, é a vez do outro brasileiro, Washington Silva duelar contra o irlandês Kenny Egan.

O pernambuco Jessé Farias disputa a final do salto em altura a partir das 8h10.

Às 10h tem o jogão (e eu espero que seja mesmo) Brasil e Argentina pela semifinal do futebol masculino.

Ou seja, motivos não faltam para inverter meu horário de trabalho amanhã. O danado é que está acontecendo um problema muito sério por lá e não sei se vai dar pra "fugir".

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sábado, 16 de agosto de 2008

É OURO!

Nada de balanço hoje.

Eu sei, meus queridos cinco leitores, que estou atrasada com a atualização (forças não tão ocultas assim agiram e eu precisei lutar contra elas, o que me tomou certo tempo desde a última vez que apareci por aqui - mas tem nada não. Como diria Beato Salú, "mais fortes são os poderes de Deus!").

Entretanto, um dos momentos mais emocionantes desde que acompanho esportes e a Olimpíada em especial aconteceu agora há pouco. César Cielo Filho CONQUISTOU O OURO nos 50m livres. Com direito a RECORDE OLÍMPICO (21.30!!!)

O garoto de Santa Bárbara do Oeste (SP) já tinha me dado uma emoção danada ao conquistar o bronze há dois dias e ontem, nas semifinais, ao bater o recorde olímpico. AFINAL, eu nunca tinha visto um brasileiro bater um recorde olímpico!!!!

Hoje ele se superou e foi aplaudido de pé pela torcida presente no Cuba d'Água em Pequim. Emocionado, vibrou muito ao ver o resultado e chorou muito ao começar a cantar o hino nacional (repare bem que ele já vinha respirando fundo assim que chegou no pódio). Era ele desabando nas lágrimas lá e eu, aqui.

A equipe de natação do Brasil quebrou o protocolo, Gustavo Borges pulou da área reservada à imprensa e todos foram dar um abraço ao campeão. Ele merecia.

Quero só ver o que ele vai dizer no blog dele. Mas eu sei muito bem o que quero dizer pra ele.

Ao Cielo eu só tenho duas coisas pra falar: PARABÉNS e MUITA OBRIGADA!!!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Balanço do quarto dia e programação do quinto

Hoje o dia foi punk e não deu para aproveitar quase nada. Nem vi como foi a luta que deu o bronze ao Tiago Camilo. Já tinha existido a disputa quando tive acesso lá no trabalho. Busquei mas não achei no Terra um canal que estivesse transmitindo o torneio de tênis, mas fiquei imensamente feliz com a vitória de André Sá e Marcelo Melo nas duplas. E só vi o gol de bicicleta da Cristiane em um telejornal aqui em casa agora há pouco.

Gostei de assistir mesmo foi o comportamento da seleção de vôlei masculino contra a Sérvia hoje de madrugada. Mesmo sem Giba, o pessoal conseguiu uma boa vitória.

Então, como eu fiquei quase todo o tempo fora, melhor mesmo descansar um pouco enquanto não começa a final da ginástica por equipes (a partir das 23h30 começa o pega-pra-capá) .Não acredito que o Brasil pegue alguma medalha, mas eu acabei me apaixonando de vez pela modalidade lá no PAN e agora eu não resisto mais a uma competição.

Mas anota aí que tem mais:

As finais da natação começam às 23h com a luta pelas medalhas nos 200m livre (feminino), 200m borboleta (masculino), 200m medley (feminino), revezamento 4x200m (masculino). A partir de 1h da manhã tem mais brasileiro no tatame e na praia. 3h30 tem Brasil e Sérvia no vôlei feminino. No mesmo horário, o Brasil enfrenta a Letônia pelo basquete feminino em nossa última chance de classificação à próxima etapa. Dunga bota o time pra jogar às 8h45 contra a China. Ricardo e Emanuel jogam às 10h, fora mais disputas intercaladas nas transmissões como a vela, o ciclismo, levantamento de peso e por aí vai.

Agora, dêem-me licença, meus queridos cinco leitores, porque as meninas do handebol estão jogando.

Até mais!

Diário de uma tia coruja

Cheguei ontem na casa de meu irmão à tarde, ainda suada e com a roupa da ginástica. Mas estava morrendo de saudades de João e Clara. Eu os vi semana passada, entretanto estavam sempre dormindo. No domingo, ia lá, porém eles estavam com visita e eu sou meio bicho do mato nessas horas.
Assim que abri o portão, João apareceu correndo no terraço e minha cunhada falou que ele passou o dia inteiro perguntando por mim. Logo depois, Clarinha chegou e me deu uma notícia que me deixou ainda mais orgulhosa dela: ela ganhou o prêmio Estudante Estrela, de melhor aluno da sala dela (1ª Série A). Eu quase choro de emoção. Um dia desses ela era um catoquinho de gente que eu pegava praticamente com um braço só, agora ela me aparece saltitante com um colar azul e um pingente de estrela toda sorrisos dizendo que era a mais inteligente da turma!
Dei um abraço bem forte e muitos beijos nos dois.
Nessas horas você vê o que realmente tem valor na vida.
Acabei passando o resto da tarde por lá. Clarinha me pediu pra eu ajudá-la com a tarefa de casa porque tinha inglês e depois João sentou no meu colo para jantar a sopa dele. Tão lindo ele comendo com a colher, sozinho, como se fosse gente grande. É outro que qualquer dia desses vai estar maior do que eu.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Balanço do terceiro dia e programação do quarto

Você conhece alguém que se emociona e chora com um replay de uma luta de judô quando já se sabe o resultado dela?

Se não, prazer.

Foi porque eu estava no trabalho, acompanhando pelo Terra (obrigada, Terra, obrigada!), que segurei as lágrimas pelas duas medalhas de bronze conquistadas pelo Brasil para agora de noite. A energia faltou e voltou no exato instante do repeteco.

Ah, meus queridos cinco leitores, poucas coisas são mais bonitas do que ver alguém feliz realizando um sonho. Vibrei com o ippon do Guilheiro, chorei vendo a emoção da mãe dele, mas foi o triunfo da Ketleyn que realmente foi o ponto alto do dia olímpico para mim. Ela me lembrou muito o Joaquim Cruz e acho até que a medalha de bronze teve gosto de ouro pra ela e reluziu, talvez, tanto quanto.

Parabéns e muito obrigada por proporcionar-me tanto orgulho e felicidade nesta segunda!

Nem dá vontade de falar dos outros resultados depois disso, mas eu não resisto, né? O handebol feminino, de novo, jogou muito bem, mas acabou deixando a vitória escapar no último segundo. Apesar do empate, ainda temos chance de classificação. Já a seleção brasileira de basquete feminino... well, elas até que tentaram apertar e buscar o placar no segundo tempo, mas não deu e perdemos mais uma. Para mim, classificação agora só se for um milagre daqueles e, ainda assim, pegaríamos as americanas na próxima fase.

Enfim: o basquete nacional está precisando de reformulação URGENTE!!!!

Achei uma pena duas coisas hoje: a eliminação do Belucci no tênis (de virada) e o infortúnio do mineiro Welisson Silva, do levantamento de peso. Só ele sabe o quanto estava pesando aquela coisa monstruosa em suas mãos e eu não estava falando dos 162kgs nas barras. Quem não escolhe esporte popular vive vida dura, faço idéia de como é a dele em uma modalidade onde nenhuma competição é transmitida, nem sequer pela TV a cabo.

Mas voltemos a falar de coisas boas...

No vôlei feminino de praia e de quadra, tudo segue dentro dos conformes. Ana Paula/Larissa venceram mais uma e de virada novamente. Já as comandadas por José Roberto Guimarães deram um chega pra lá nas russas e atropelaram as ex-garotas do Karpol. 3x0 fácil, fácil. Joanna Maranhão venceu de novo sua bateria (nos 200m) porém, infelizmente outra vez, não conseguiu se classificar para a próxima etapa. A pernambucana torcedora do Sport ainda vai cair na piscina nos 200m borboleta amanhã. Continuo na torcida por você, garota, mesmo que seja apenas que você torça sua bateria e quebre recordes sul-americanos.

E o que vem por aí?

Semifinal com Kaio Márcio e Michael Phelps na virada de hoje para amanhã. Saltos ornamentais lá pelas 3h30, mesmo horário do jogo do Brasil contra a Sérvia no vôlei masculino. Tiago Camilo encara o tatame a partir de 1h. Estados Unidos e Itália se enfrentam antes do pessoal de Bernardinho entrar em quadra (1h30). A dupla de vôlei de praia formada por Márcio/Fabio Luiz jogam às 2h contra a dupla australiana formada por Doppler e Gartmayer.

Às 6h tem Nigéria e Brasil pelo futebol feminino. 7h30 começam as eliminatórias do 100m da natação com direito a Cesar Cielo na piscina. Talita/Renata jogam por mais uma rodada do vôlei de praia às 9h. Quinze minutos depois, o Brasil briga para se classificação no revezamento 4x200m da natação. Às 22h, as meninas do handebol entram em quadra de novo, desta vez contra a Rússia.

domingo, 10 de agosto de 2008

Balanço do segundo dia e programação pro terceiro

Mais uma vez o cansaço me venceu durante a madrugada. Mas antes de cair nos braços de Morfeu, vi a final dos 400m medley e a vitória incontestável de Michael Phelps, com Thiago Pereira chegando em oitavo.

Depois só me acordei na hora do vôlei masculino com o Brasil fazendo uma estréia boa rumo ao tri olímpico. Apaguei de novo e nem a goleada brasileira comandada por Ronaldinho Gaúcho me fizeram acordar. O importante é que venceram bem e já estamos classificados para a próxima fase. O pessoal do vôlei de praia também segue firme.

O que me emocionou demais hoje foi o desempenho das meninas da ginástica. Eu as vi no PAN ano passado e estava preocupadíssima com o lado emocional de todas elas. E elas me surpreenderam positivamente. Sim, houve as três quedas na trave de equilíbrio, que eu acho o pior de todos os aparelhos (para mim, aquilo sim é coisa de maluco e não pilotar um carro de Fórmula 1 a mais de 200 por hora). Entretanto, tivemos o nosso melhor desempenho em toda a história dos Jogos Olímpicos nesta modalidade. Só ter uma equipe pela primeira vez na final já é um feito e tanto, até porque é a primeira vez que temos mesmo uma equipe e não apenas uma ou outra representante. A decisão das medalhas aqui será às 23h30 da terça-feira.

A Daiane dos Santos mostrou no solo que não esqueceu suas falhas em Atenas 2004 no exato momento em que falou "eu não saí não", em referência a um desequilíbrio perto da linha que delimita a área de performance da ginasta. Aquilo deve ter ficado engasgada na garganta dela todo esse tempo e me pareceu a mais tranqüila e focada das meninas na modalidade. O carinho e a palavra amiga sempre que uma delas terminava o exercício mostrava bem o quanto ela aprendeu sobre a pressão na Olimpíada anterior e quis mostrar pras garotas que aquilo era normal mesmo, que podia acontecer com qualquer uma.

A gauchinha arrasou e saiu sorrindo, como a gente quer sempre vê-la. Está na final do solo semana que vem. Quem estava muito nervosa, mas ainda assim conseguiu ficar entre as oito finalistas do salto sobre o cavalo (que agora chamam de mesa) - cuja final será no próximo domingo, às 7h15 - foi Jade Barbosa, a carioca que encantou o Brasil no PAN ano passado e que ainda vai estar na final individual geral (sexta-feira, 0h15 da madrugada). E, surpresa das surpresas, Ana Claudia Silva também vai estar com a Jade nesta final!!!!!

Chorei, confesso que chorei. Com o resultado, com o comportamento das meninas, os sorrisos e as lágrimas delas me emocionaram.

Valeu, meninas!

Bom, mas a Olimpíada não pára. Depois da chuva ter atrapalhado a estréia dos brasileiros no tênis, a emoção pro pessoal da bolinha começa na madrugada de hoje para amanhã. Thomas Belucci joga às 2h30 contra eslovaco Dominik Hrbaty. Às 4h, quem entra em quadra Marcos Daniel contra o austríaco Jurgen Melzer. Ou seja, não dá para perder de forma alguma, porque o tênis é igual ao judô: mata-mata. Marcelo Melo e André Sá só devem estrear na madrugada de segunda para terça.

O vôlei feminino do Brasil volta a disputar uma partida da fase de classificação às 3h30 e o basquete feminino por volta das 11h da manhã de segunda. No meio disso tudo, muita natação, ginástica, judô e outros esportes.

E aí, já tomou seu anti-sonífero hoje?

sábado, 9 de agosto de 2008

Balanço do primeiro dia e programação do segundo

Para mim, o nome brasileiro no primeiro dia de competições em Pequim foi Diego Hypólito. Sim, foi muito bom ver a Ana Paula e a Larissa começando com vitória as disputas no vôlei de praia, mas - venhamos e convenhamos - por mais que elas estivessem desentrosadas era quase uma obrigação vencer as brasileiras naturalizadas pela Georgia. A seleção de futebol feminino venceu por 2x1 mas não se apresentou com brilho. Deu pro gasto e é isso o que importa em determinadas modalidades. Idem pros meninos do vôlei de praia. Thiago Pereira, como era esperado passou pra final, mas eu duvide-o-dó que ele vá além disso na hora do pega pra capar nos 400m medley logo mais a partir das 23h deste sábado.

Então, sobra o Diego.

Mais do que a maior nota da apresentação no solo hoje, o que mais me impressionou é que ele está com a autoconfiança cada vez mais nas alturas. No dia 17 de agosto, eu realmente acredito, que isso deve render uma medalha inédita para a Ginástica brasileira - o que seria não só uma quebra de tabu para a modalidade mas um alento e tanto para todos os garotos que pensam em seguir na modalidade aqui no Brasil e devem passar por maus bocados quando anunciam isso pra família e/ou amigos.

A decepção, para mim, ficou mesmo com a seleção de basquete feminino. Não que eu espere muito das comandadas de Paulo Bassul, porém não dá para entender uma equipe ter tantos rebotes a mais que o time adversário e ainda assim perder a partida (ainda mais na prorrogação!). O placar baixo já mostrava a quantidade de erros dos dois lados e me fez ter saudade da Marta, da Janeth, da Paula e da Hortência. Fiquei muito feliz (e confesso surpresa) com a vitória da Joanna Maranhão em sua bateria classificatória nos 400m medley e por isso fiquei tristíssima com o anúncio de que, apesar de ter sido a vencedora naquela eliminatória, o tempo não lhe fora suficiente para garantir vaga na final.

Agora é se preparar para a maratona de logo mais. Tem final de natação com o Thiago Pereira e o Phelps, tem a estréia do vôlei masculino lá pelas 3h30 da madrugada; tem mais uma dupla brasileira encarando adversários na praia; de manhã, a dupla de tênis do Brasil vai tentar impor sua condição de nona melhor do planeta na atualidade e garantir passagem para a segunda fase da competição; tem Kobe Bryant liderando os Estados Unidos no torneio de basquete masculino e mais: natação e a ginástica feminina.

Haja fôlego!


A abertura

Não consegui ainda comprar a bendita mini TV e tô pensando seriamente em desistir dela, mas nem por isso deixei de ver a abertura dos Jogos Olímpicos ontem.

Ok, eu perdi toda a parte "cultural" da cerimônia porque a conexão não estava boa no trabalho e ainda me chamaram para uma reunião BEM NA HORA que tudo começou.

Fui liberada por volta das 10h e um amigo que sabe o quanto gosto de esportes tinha deixado recado para mim pedindo para eu ligar pra ele.

Tivemos a seguinte conversa:

Ele: "O pássaro está no ninho."

Eu: O quê?

Ele repetiu.

Eu: Entendido. Onde é o ninho?

Ele me deu a localização de onde havia uma sala com TV ligada por lá mesmo para vermos a cerimônia.

Depois de 15 minutos, tivemos que sair porque o espaço seria ocupado.

Buscamos outro ninho e depois resolvemos arriscar falar com o chefe.

Não é que ele liberou a sala de videoconferência?

Como o pessoal é meio medroso, apenas eu e dois rapazes da equipe de profissionais terceirizados assistimos à cerimônia a partir dali - o restante teve medo, creio, de que o chefe estivesse armando alguma.

Valeu muito a pena arriscar, ficar sem almoço e com um pouco de enxaqueca por causa disso.

Vimos todo o desfile das delegações e a estupenda forma como a tocha olímpica foi acesa.

Gente, o que foi aquilo?

O pessoal de Londres deve estar pensando desde ontem em como superar o que a galera de Pequim fez.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A programação para a primeira noite/madrugada/dia

Chove na capital pernambucana.

Vou tentar comprar a mini TV hoje porque amanhã começa a maratona pros aficcionados por Olimpíadas. Se você ainda está perdido, confira aí o que tem pra ver:
9h08 da manhã do dia 8 : Cerimônia de abertura
A partir das 19h30 : hipismo com Brasil no Adestramento por Equipes e Individual Misto.
Às 23h tem Itália x Rússia no vôlei feminino.
1h da matina começa a briga por medalhas no judô feminino. Depois de toda a confusão que aconteceu esta semana, resta-nos torcer para que tudo isso não influencia na cabeça de nossos judocas. A primeira peleja é com Sarah Menezes. As eliminatórias da ginástica artística masculina tem início nessa mesma hora também e vamos juntar torcer por Diego Hypólito.
Meia hora depois as meninas do vôlei entram em quadra para disputar a primeira partida. As adversárias são as argelinas.
Às 2h, portanto na madrugada de sexta para sábado, tem vôlei de praia masculino: Ricardo/Emanuel (BRA) x Fernandes/Morais (ANG) pelo Grupo C.
Às 5h45 Brasil e Coréia do Sul se enfrentam pela competição de basquete feminino. Emende com o início das disputas nas piscinas. Lá pelas 7h30 Thiago Pereira, Joanna Maranhão e companhia pulam na água em busca da realização de um sonho. 8h45 da manhã do sábado as meninas do futebol disputam o segundo jogo, desta vez contra a Coréia do Norte. Uma hora depois são as garotas do handebol que entram em quadra para enfrentar a Alemanha.
À noite tem mais vôlei. Às 23h tem Sérvia e Rússia pelo torneio masculino, as primeiras finais da natação e a estréia dos tenistas brasileiros. A dupla formada por Marcelo Melo e André Sá estréia contra os tchecos Tomas Berdych e Radek Stepanek, ja pelo torneio de simples, Bellucci enfrenta o croata Dominik Hrbaty.
Fora todas as outras modalidades que têm hora pra começar, mas não pra terminar e vão sendo encaixadas no meio da programação.
E aí, já cansou?

Brasil vence Bélgica por 1x0

Mais uma vez acordei cedo.

Mais uma vez o jogo foi chato.

Desta vez com os comandados de Dunga.

Não dormi feito ontem vendo as meninas jogarem, mas a partida foi sem brilho e bem tumultuada, principalmente no início. Achei Ronaldinho até bem disposto nos primeiros 20 minutos de jogo, mas depois ficou tudo truncado.
A Bélgica teve dois jogadores expulsos na estréia e o Brasil arranjou um gol, com o Hernanes - que levou o amarelo logo aos 2min por conta de uma falta desnecessária.
Eu não gostei do que vi. Queria muito estar enganada no bolão que fiz com Expe, mas realmente - se continuar assim - o Brasil no máximo pega a medalha de bronze.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Lembranças olímpicas

Ok, eu confesso.

A idéia deste post não é original. Peguei do blog de Expe. Ele contou lá as lembranças das Olimpíadas que já tinha assistido, eu achei super legal e resolvi contar as minhas também.

Well, meus queridos cinco leitores, eu não posso dizer que acompanhei os Jogos Olímpicos de Moscou em 1980. Eu tinha seis anos apenas, mas há duas coisas dali que não esquecerei nunca e são minhas primeiras lembranças de Olimpíadas: a revolta de minha mãe por conta do salto do João do Pulo, que ficou em bronze, mas que até hoje gera controvérsias - e há quem diga que favoreceram russos - e a lágrima de Misha, o ursinho símbolo/mascote das competições naquele ano. Convenhamos que a imagem de um ursinho de pelúcia chorando e depois voando com balões no céu marcaria a cabeça de qualquer criança. Dia desses tava vendo o filme oficial de Moscou. Chorei (re)vendo a cerimônia de encerramento.

De Los Angeles, eu lembro das provas do Ricardinho Prado, mas o que mais me marcou naquela Olimpíada em 1984 foi: a medalha de ouro do Joaquim Cruz, lembro de ter pensado em como ele era magrinho e tinha uma cara de sofrido que me deu dó; outra lembrança, e que até hoje me dá muita raiva, é da medalha de prata do vôlei masculino. A de ouro ERA nossa, a gente jogou fora. Num esqueço nunca isso. A gente perdeu pra gente mesmo. E sem essa de que os americanos jogaram melhor, nós é que não entramos em quadra. PONTO. E, claro, não há como esquecer a Gabrielle Andersen quase se arrastando na tentativa de cruzar (e ela cruzou) a linha de chegada da maratona feminina. Se ela aceitasse ajuda médica seria desclassificada e ela foi irredutível até o final. Alguém lembra o nome da campeã? Eu não!

Seul 88, já com 14 anos, aí sim as lembranças já ficam mais fresquinhas. Antes mesmo de começar eu já curtia os Jogos ouvindo nas rádios e gravando em fita cassete a versão em inglês do lema da Olimpíada: Hand in hands (hand in hands we stand, all across the land...). Daquele ano eu lembro nitidamente que eu torcia como uma louca pela seleção de futebol por causa do gatinho do André Cruz (aliás, por onde ele andará?). Daí, ainda está nítida na minha memória a tentativa dele de agarrar a camisa do jogador que foi rumo ao gol que nos privou do ouro olímpico. O Taffarel tava naquele time também, vocês lembram?

Na minha cabeça também está a batida que o Greg Louganis se machucou na plataforma, sangrou e ficou aquela preocupação com ele, mas o americano venceu a prova (SIM, eu vejo saltos ornamentais e adoro!). Outra coisa marcante foi, sem dúvida, a luta pelo ouro de Aurélio Miguel. Logo cedinho. Eu com meus gritos e mainha lembrando que os vizinhos talvez ainda estivessem dormindo. E eu com isso?:P

Ah, e já ia me esquecendo de falar do Carl Lewis sensacional e de sorriso encantador e dela: Florence Griffith-Joyner, a Flo-Jo. Acho magnífica a forma dela competir com os cabelos praticamente soltos e as unhas todas pintadas e/ou desenhadas. Pena ter encerrado a carreira cedo e muito provavelmente por conta de doping (morreu poucos anos depois, repentinamente). Mas em Seul, eu a achava uma deusa.

Em Barcelona '92, eu já via quase tudo que podia. Acompanhei pela BAND por causa do Álvaro José, que sempre foi "o" jornalista que eu queria ser (assim como o Marcos Uchôa). Tinha o Apito Final toda noite (repetindo a fórmula de sucesso da época do PAN de Havana um ano antes e da Copa da Itália em '90), tinha o Oscar em quadra e tinha os meninos do vôlei que já haviam me arrebatado desde o Mundial que teve no Brasil dois anos antes. Até o Spyke Lee se rendeu pra torcida brasileira comandada por D'Artagnan e sua corneta! No dia da final, haveria uma festa pelos 10 anos do meu primo aqui em casa. Eu tava encarregada de fazer o brigadeiro. Alguém imagina o que aconteceu com a bacia e as bandejas do quitute que estavam comigo ou perto de mim na hora do jogo e, principalmente, na hora do saque do Marcelo Negrão que deu o nosso primeiro ouro olímpico em esportes coletivos?

Pois é, eu precisei comprar mais enlatado e preparar tudo de novo. Ainda bem que a final foi pela manhã e a festa, no início da noite. Curioso que outra lembrança dessa Olimpíada que tenho aconteceu antes dela começar: o pré-olímpico de basquete feminino em Vigo (Espanha). O Brasil esteve quase fora e depois de duas (ou foram três?) prorrogações Marta, Paula, Janeth, Hortência e companhia conseguiram a vaga. Sem falar que o futebol masculino perdeu a vaga para esta Olimpíada NO DIA DO MEU ANIVERSÁRIO contra a VENEZUELA. Ninguém merece, fala sério!!!!

Ah, e sobre o arqueiro acendedor da tocha olímpica... Bem, agora não, mas naquela hora eu acreditei piamente que ele havia acertado. Não admitia de forma alguma que alguém pudesse mentir num momento daqueles. Bobinha eu com meus 18 anos, não?

Em Atlanta '96, o Brasil teve o melhor desempenho em quantidade de medalhas. O vôlei masculino não se deu bem, mas eu confesso que nessa modalidade o que ficou marcado na minha cabeça foi o quebra-pau entre brasileiras e cubanas depois da derrota de Marcia Fu, Ana Moser e companhia. Gustavo Borges e outros atletas pegaram suas medalhas (incluindo aí as duas duplas femininas do vôlei de praia, que conquistaram as primeiras medalhas para as mulheres do País em Olimpíadas) mas eu me lembro mais da ginasta americana (esqueci do nome dela agora) que, mesmo com o pé quebrado/tornozelo machucado, saltou (e eu imagino a pressão em cima dela) para poder garantir o ouro em equipes pros Estados Unidos; e da despedida emocionada e emocionante do Oscar.

Sidney 2000 eu achei um saco. A pior Olimpíada que acompanhei até agora. Achei tudo muito apático e esta é a única lembrança que tenho daqueles Jogos Olímpicos. Curta e grossa eu, né? Desculpem, meus queridos cinco leitores, mas eu não sei mentir:P

E, por último, Atenas 2004. Acompanhar aqueles Jogos foi difícil por conta da hora das competições: de dia. Lembro que achava uma pena ver estádios e ginásios vazios especialmente na primeira semana. Assim como Expe disse lá no blog dele, infelizmente aquela Olimpíada ficou marcada porque na hora do velório da mãe de um amigo nosso estava acontecendo aquele fatídico jogo onde as meninas do Brasil estavam a dois pontos de se classificarem pra final e conseguiram perder a partida mesmo estando com cinco de vantagem sobre elas. Até hoje eu tento entender como aquilo foi possível.

Em compensação: Bernardinho, que assumiu o time masculino depois da Olimpíada de Sidney, botou ordem na casa e levamos mais uma medalha de ouro. Eu acompanhei o jogo na casa dos pais de Expe. A partida foi até fácil, mas eu estava tão tensa que parecia que estava difícil. Logo depois eu vim pra casa e aí vinha espiando pelas TVs que ia encontrando pelo meio do caminho (e imaginem quantas eu não vi no circuito Piedade-Abreu e Lima) a maratona masculina. Levei e susto e fiquei surpresíssima por ver o Vanderlei Cordeiro na liderança. E quase entro na TV para dar uma voadora naquele "padre maluco" que atrapalhou o brasileiro. Ao menos aconteceu com ele o mesmo da maratona feminina de Los Angeles. Ele não foi o primeiro colocado, mas é o nome dele e é dele que sempre se lembrarão ao falar daquela prova.

E por enquanto é só.

Vou conferir as notícias olímpicas agora.

Brasil estréia com empate no futebol feminino

Os Jogos Olímpicos de Pequim já começaram para a seleção brasileira de futebol. E eu não diria que foi um começo lá muito promissor. Aliás, para o gabarito brasileiro e da equipe alemã (adversária do Brasil na manhã desta quarta-feira), não só eu mas acredito que muita gente esperava bem mais das duas equipes.

Talvez o efeito "estréia" tenha feito os dois times puxarem o freio de mão da objetividade nos chutes a gol.

Talvez.

O fato é que, se tivesse bola de cristal, das duas uma: ou teria acordado apenas para ver o segundo tempo ou não teria perdido a carona e chegado tarde no trabalho hoje.

Nota pro jogo: 5.

Amanhã, é a vez da estréia do futebol masculino. A partida terá início, também às 6h, contra a Bélgica.

Como errei feio o palpite de hoje e espero não enfiar a cara no muro amanhã também, eu aposto em 3x0 pro Brasil.

Daqui a menos de 24 horas a gente sabe nos saímos eu e os comandados de Dunga.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Vai começar

É amanhã, meus queridos cinco leitores.

Com o início do torneio de futebol em Pequim (sim, eu sei que a peleja não é lá mesmo), nossos olhos se voltam de vez para a China. Quando digo nossos, eu incluo os meus e de meu amor com mais ênfase.

Há todo um esquema pra podermos assistir a tudo no aconchego de nossa cama e o assunto entre nós se nos últimos dias têm se concentrado em Jogos Olímpicos imaginem a partir das 6h desta quarta-feira (dia 6).

Antes de fazer um post com mais palpites, deixem-me apenas arriscar um para o jogo de amanhã:

Brasil vence por 2x1 a seleção da Alemanha.

Eu acho que nós temos muito boas chances de um ouro nesta modalidade. Aposto que as meninas se sairão melhor que os marmanjos comandados por Dunga, mas disso eu falo amanhã.

Como o jogo de estréia contra as alemães é às 6h, já avisei no trabalho que só apareço depois da partida (ainda não providenciei a mini TV, farei isso na quinta). Claro, meu chefe não foi avisado.

Mas ele vai entender daqui para a Olimpíada acabar.

Se bem que... minha preocupação, de fato, não é e não será ele nestes próximos dias.

Vamos que vamos, Brasil!

sábado, 2 de agosto de 2008

Palpites para Pequim

Obaaaaaaa!

Menos de uma semana pra começar mais uma Olimpíada e eu vou logo avisando, meus queridos cinco leitores: é bem provável que você só vá ler sobre isso até o final do mês. Portanto, se você não for um entusiasta pelos Jogos como eu, recomendo fortemente que você "mude de canal".

Então, deixem-me dizer alguns palpites iniciais (sim, o assunto é longo).




Por sua vez, Diego Hypólito só perde a medalha de ouro no solo se amarelar como nunca antes visto em suas performances nas etapas das copas do mundo de ginástica planeta a fora. Ele é consistente e está extremamente focado nos Jogos, mas claro não é barbada. Ele não vai bater em bêbado, vai competir com gente de alto nível lá, ou seja, a briga vai ser boa, mas sou mais ele.

E a natação? Aposto em medalha pro Cielo nos 100m livres, só não sei qual cor; se ele não subir no pódio pra mim vai ser zebra. ALIÁS, ELES BEM QUE PODIAM PROIBIR/BANIR AQUELE MAIÔ (apesar de que o Cielo tb vai usar). E, apesar do excelente PAN do Thiago Pereira, acho que ele chega às finais mas não deve subir em pódio algum. Mesma coisa para as meninas.

Depois coloco mais palpites.